Mas a droga devia ser demasiado pura porque não me recordo de quando me puxou para outra sala, onde me arrancou as roupas e me encheu de whisky e linhas, bebendo-o e cheirando-as num frenesim louco. Arrancou-me a blusa do corpo e puxou-me as calças com tamanha força que os seus dedos brutos ficaram vincados nas minhas coxas e abdominais. Depois abriu-me as pernas e mordeu-me as virilhas enquanto deitava coca por cima do meu clítoris e o lambia desvairadamente. No peito, em cima dos mamilos, deitou a quantidade de whisky que achou possível derramar e lambeu-o tão bem que quando regressei a casa o cheiro da sua boca estava espalhado por todo o corpo assim como as marcas de dentadas de tonalidade vermelha que frisavam o rosa salmão dos meus mamilos. Certas zonas do meu corpo, desgastou-as tanto que o sangue escorria em grandes camadas, inundando a superfície dura onde o meu rabo estava assente. Poderia ter durado horas e horas, porque a moca era tão grande e a dor tão aguda que entrava em orgasmos repetidamente. O Doutor sempre foi extremamente profissional e eficiente com os seus pacientes. Depois de me ter lambido e consumido pediu-me delicadamente que me virasse de costas para que prosseguisse com a inspecção física. Afastou-me as nádegas e introduziu dois dedos no recto enquanto me lambia languidamente o ouvido e me dava leves mordidelas pela coluna. Certa parte do ombro arrancou-ma com os dentes e trincou-a até a engolir, vindo-se quase simultaneamente ao meu lado. Agitou-me pelos ombros, sentou-me na cadeira e piscou-me o olho, de onde escorriam espessas lágrimas que fluíam com o sangue que jorrava da boca.
-Continuas perfeita, querida. Irrepreensível. Nunca me apareceu ninguém como tu, é bastante interessante. Estás óptima. E vamos manter o tratamento, pelo menos durante mais alguns meses. Volta daqui a relativamente pouco tempo para eu poder observar tudo novamente e garantir que não surgiu nenhuma complicação maior.
-Obrigada, Doutor. – respondi bastante austera ao que ele sorriu.
-Tens aqui a medicação, não te vou passar receita desta vez. – diz, entregando-me um pequeno saco transparente cheio de pó branco. – alguma dúvida telefonas-me.
Olho para ele uma vez mais e levanto-me, deixando o corpo descair numa dor forte. Avanço até à porta mas a sua voz faz-me parar, volto-me para trás.
-Oh, e Alicia – diz, enquanto observa as folhas pousadas na secretária à sua frente, voltando novamente o olhar frio para mim. – Pede um chupa-chupa na saída, sabes que eu preocupo-me sempre com os meus pacientes especiais.
Por Alicia em As duas invenções do pornógrafo Loy - 2010
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